quarta-feira, 28 de novembro de 2012

De discussões inusitadas.


Publicitário não dá ponto sem nó. Cinco segundos de propaganda obrigatoriamente projetados antes de, em média, 3 ou quatro vídeos nos “tube” da vida, realizam a mesma função de um comercial de trinta segundos na rede bobo em dia de jogo ou talvez até mais. A diferença aqui é que os cinco segundos grudam mais na cabeça do que os trinta em casa. Mesmo a frequencia sendo maior, ainda há, na “conformidade” do lar, possíveis caminhadas ao banheiro ou cozinha fazendo com que nenhum dos trinta segundos seja assistido. A mensagem, tendo que ser direta em cinco segundos obrigatórios (o resto do tempo de propaganda antes do cine digital, clipe ou tutorial é opcional) define mais uma nova bitola no meio da propaganda, o que, claramente influencia em todas as linguagens audiovisuais como no caso de nosso maior interesse, o curta-metragem.

No que dá porém na cabeça pensar tal pensamento quando nada se tem a ver com esse veículo de comunicação de massa? Curiosidade, talvez. E esta nos encaminha para maiores e dignificantes conquistas. Mesmo sendo, afirmando que o ser humano é um grão, um nada, um peido no universo, curiosidade nos leva à busca pelo melhor cálculo, pelo melhor cheiro, pois que não seja nada quando se dá importância para si e reconhecida está pelos demais em pelo menos atualmente um planeta de tantos e tantos sistemas solares.

Falar dos astros desafia. Falar com os astros cansa. Sociedade ignorantizada por veículos de cinco segundos obrigatórios. E que destruição feroz possuem esses sagrados momentos de antes de uma obra de arte se apresente para os olhos e deva ser sim, obrigatoriamente, transformadora contradição dos momentos anteriores. Abertura de olhos necessária. Marcas e patentes presentes em musicais da broadway entendo. Porém a falta de opção em qualquer estrutura social tem um nome: que dita que obriga que escraviza. Não a favor ou contra nada além da liberdade de expressão, liberdade social e agora, liberdade intelectual. Que existam os dominadores sem dominados. De tempos em tempos lutando antidominativamente mesmo que esteja completamente indireta até em frames em meio a filmes. É preciso estar atento e forte, proibamos que é proibido proibir pois vivemos em tempos de pós. Realismo, classicismo, romantismo, nazismo.

“Se estiver escrito ‘pull’ não pule, puxe. Se estiver ‘push’, não puxe, empurre. E se estiver escrito ‘exit’, não hesite, pule!” – Parlapatões Patifes e Paspalhões

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